(Imagem: Reprodução/NukeMap)

E se… uma bomba nuclear atingisse a cidade de Botucatu?

Com o alerta do presidente da Rússia, Vladimir Putin, sobre uma possível ameaça nuclear, a discussão sobre os efeitos de uma bomba atômica se tornou ainda mais latente.

Como mostra a história, ataques do tipo causam efeitos severos tanto para o local onde ocorre, quanto para áreas próximas. Neste cenário, uma dúvida paira sobre nossas cabeças: o que aconteceria se, por um acidente de percurso, uma destas bombas nucleares atingisse a cidade de Botucatu?

Para realizar esta experiência, é possível utilizar a ferramenta NukeMap, que simula a explosão de uma bomba atômica em qualquer cidade do mundo. Para o teste, utilizaremos a arma RT-2PM Topol (SS-25), presente no arsenal russo atualmente. Confira, abaixo, os impactos de um possível bombardeio na cidade de Botucatu:

A radiação lançada pela bomba causa morte celular e mutações. Seu alcance varia de acordo com a direção e a velocidade do vento, além do local da explosão (no chão ou no ar). Para se ter uma ideia, uma simulação realizada pela Federação dos Cientistas Americanos, com ventos de 24 km/h e uma bomba de 1 megaton, indicou que 50% das pessoas localizadas a até cerca de 16 km morreriam em 96 horas.

Felizmente, esta trágica possibilidade ainda está longe do radar do nosso país. O Brasil é considerado uma nação neutra, ou seja, costuma não tomar partido durante momentos de guerra, inclusive evitando entrar em alianças militares como a OTAN, por exemplo. Com o status de não-combatente, os países neutros gozam de proteção sob o direito de guerra contra ações beligerantes em maior medida do que outros.

Além disso, nosso país é visto como o território mais importante diante de futuras crises ambientais que podem ser desencadeadas por guerras nucleares. Especialistas acreditam que, se houver uma guerra de proporções catastróficas, o Brasil passará a ser um “refúgio mundial”, onde as riquezas naturais possam ser usadas para lidar com a crise, além do fato de ser o país com mais água potável e possuir a Floresta Amazônica.

Dependendo da proporção das guerras nucleares, o Brasil poderia ser afetado pela radiação mesmo estando longe das zonas de tensão, mas ainda assim estaria muito mais seguro que os países europeus. Em suma, não há motivo para pânico: as maiores potências mundiais concordam que o Brasil não deve ser envolvido em grandes conflitos, pois os mesmos o enxergam como uma rota de fuga caso o mundo seja devastado durante uma guerra.

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