(Foto: Divulgação/AssComDourado)

Clubes de Clayson e Baralhas não saem do 0 a 0 pela 25ª rodada do Brasileirão

A rodada 25 do Brasileirão foi morna para os dois botucatuenses em campo. Enquanto Baralhas não contribuiu para tirar o zero do placar frente o Fluminense, Clayson parou nas na muralha do goleiro do São Paulo.

O duelo entre Fluminense e Atlético Goianiense, neste sábado (2), foi morno e terminou sem gols no Maracanã. O botucatuense Gabriel Baralhas entrou no segundo tempo e não conseguiu mudar a cara do jogo, que continuou truncado até o final.

A partida foi marcada pelo equilíbrio, com ambos atacando insistentemente e tentando balançar as redes, mas sem nenhum dos dois times conseguindo furar as defesas adversárias – quando conseguia, pecava na mira – e abrir o placar naquela tarde chuvosa.

A equipe de Baralhas até criava boas jogadas, mas pecou principalmente no último passe. O Flu, por sua vez, errou lances bobos no sistema defensivo e encontrou dificuldade para dominar o adversário, aparentando nervosismo.

A partida foi marcada pela falta de criatividade e pelo preocupante número de finalizações erradas. No entanto, deve-se reconhecer o mérito de ambos os goleiros, que estavam em um bom dia e salvaram várias vezes.

Durante o minuto de silêncio antes da partida, o quarteto de arbitragem se ajoelhou em ato de protesto contra a violência sofrida pelo árbitro Rodrigo Crivellaro, agredido com um chute na cabeça por um atleta durante uma partida da Série A2 Gaúcha.

O primeiro tempo começou de forma intensa, com o Fluminense buscando sair para o jogo e o Atlético-GO explorando os contra-ataques. O Tricolor chegou pela primeira vez com um minuto de partida, quando Luiz Henrique invadiu a área após tabelar com Yago, mas acabou perdendo o equilíbrio na hora do arremate.

Apesar desta investida, o protagonista do primeiro tempo foi o Dragão, que criou as melhores chances – o início disperso na marcação fez o Fluminense passar por sufoco nos primeiros minutos. O Atlético teve a primeira finalização com perigo da partida aos cinco minutos, quando uma cobrança baixa de escanteio deixou a bola nos pés de Éder, que finalizou à queima-roupa para boa defesa de Marcos Felipe.

Em seguida, o Dragão teve outra oportunidade de abrir o placar com Arnaldo, que cruzou na medida para Ronald, mas o atacante furou dentro da área e desperdiçou a chance.

O Tricolor apostou todas as suas fichas no ataque e tentou estufar as redes de qualquer maneira. Em um rápido contra-ataque, Fred chutou cruzado e Caio Paulista por pouco não conseguiu desviar. Em seguida, o próprio Caio Paulista desceu pela ponta esquerda e fez linda jogada, se livrando de dois marcadores e rolando para trás, mas ninguém conseguiu completar o cruzamento. 

As arrancadas de Caio Paulista não foram suficientes para tornar o Fluminense incisivo. O camisa 70 se esforçava, mas alternava entre a falta de um companheiro para completar a jogada e seus próprios erros de passes.

(Foto: Alexandre Loureiro/Reuters)

Danilo Barcelos cortou cruzamento de Zé Roberto e permitiu a chegada de André Luís. O camisa 7 do Dragão, porém, mandou para longe a sua tentativa. Minutos depois, o camisa 14 errou o tempo de um contra-ataque e permitiu a investida de Ronald, que se atrapalhou ao tentar superar a marcação.

Aos 30, Igor Cariús arriscou com um forte chute da intermediária e viu Marcos Felipe saltar de mão trocada para salvar o Fluminense e mandar a bola para escanteio. O Atlético foi mais perigoso na primeira etapa, mas em breves lampejos.

O jogo era morno. Pobre ao criar jogadas e sem qualquer intensidade ao tentar pressionar o Dragão, o clube carioca teve sua melhor oportunidade logo na sequência: Luiz Henrique recebeu cruzamento pela esquerda, dominou bonito no peito, girou e chutou cruzado de canhota, mas a bola foi sem direção e bateu no zagueiro, passando pela linha de fundo. Até então, o time das Laranjeiras ainda não havia finalizado de forma certeira na baliza de Fernando Miguel.

Aos 38, Samuel Xavier cruzou na medida para Fred, que dominou no peito e preparou o chute, mas a defesa cortou para escanteio. Na cobrança da bola parada, Luccas Claro subiu mais alto do que todo mundo e cabeceou para fora.

O Fluminense quase se complicou na melhor chance do primeiro tempo para os visitantes. Após uma confusão na área tricolor, Danilo Barcelos cortou mal o cruzamento e tirou o goleirão Marcos Felipe do lance. A bola sobrou viva para André Luís, mas o atacante isolou e desperdiçou uma grande oportunidade. O primeiro tempo terminou sem gols.

Mesmo com o artilheiro Fred em campo, o Fluminense era muito dependente da dupla Luiz Henrique e Caio Paulista; o primeiro estava bem marcado, e o segundo não teve um grande desempenho.

Na segunda etapa, quando o confronto ficou mais agitado do que nunca, Marcão posicionou o Fluminense mais à frente e o time carioca conseguiu manter a posse de bola e criar mais jogadas ofensivas em velocidade, pressionando o adversário e sendo mais incisivo. Os goleiros começaram a trabalhar incansavelmente, com destaque para o tricolor Marcos Felipe.

Logo depois do apito inicial, Jhon Arias acionou Luiz Henrique pela direita, que cortou a marcação e soltou a bomba rasteira pelo meio, mas passou pela linha de fundo. O time seguiu em cima e chegou poucos minutos depois: Luiz Henrique tabelou com Samuel Xavier e rolou para Yago Felipe, que bateu firme de primeira, mas a bola subiu demais.

Aos 9, foi a vez de André aproveitar sobra na entrada para arriscar o chute, que saiu pela direita do gol. A pressão continuou e o Time de Guerreiros quase chegou ao gol: Luiz Henrique dominou, enganou a defesa do Dragão e deixou Fred sozinho e cara a cara com o goleiro para chutar, mas o artilheiro bateu cruzado e a bola passou rasteira, raspando a trave. Aos 12, Fred chutou cruzado e Caio Paulista tentou um carrinho para desviar a bola, mas ela passou direto e ultrapassou a linha de fundo.

Pouco depois, Danilo bateu escanteio e Luccas Claro cabeceou, mas o goleiro fez a defesa. O clube carioca trocou Caio Paulista por John Kennedy e o jovem quase marcou em boa jogada individual – recebeu pela esquerda, se desvencilhou da marcação e bateu colocado em distância, mas por muito pouco a bola saiu. 

(Foto: Reprodução/UOL Esporte)

O Fluminense seguiu pressionando em busca do gol, com boas triangulações entre Arias e John Kennedy, mas esbarrou na forte defesa adversária. Aos 38, Lucca foi à linha de fundo e cruzou para trás, mas antes que Kennedy chegasse, o goleiro conseguiu se antecipar e ficar com a bola. O Moleque de Xerém – principal responsável pelo reavivamento do ataque tricolor – quase chegou ao gol na sequência, mas acabou travado pela defesa dentro da área.

Os ataques insistentes e os buracos na defesa do Fluminense quase custaram caro aos cariocas. O Atlético-GO, retomando o controle que teve na primeira etapa, aproveitou mais um contra-ataque. Janderson deu uma caneta e serviu João Paulo, que se desvencilhou dos zagueiros e, livre de marcação e cara a cara com Marcos Felipe, tocou por baixo do arqueiro carioca para abrir o placar. No entanto, a bandeirinha subiu e o lance foi anulado por impedimento, com confirmação do VAR.

Mesmo com o gol anulado, o Dragão continuou pressionando e por pouco não marcou na jogada seguinte. Janderson recuperou a posse no ataque, arrancou na direita e cruzou para João Paulo na pequena área, mas seu cabeceio não foi capaz de superar o goleiro tricolor e inaugurar o placar.

O final do jogo foi bem movimentado e as emoções foram a milhão. As duas equipes batalharam em investidas, mas o Fluminense foi quem esteve mais próximo de marcar. Nos acréscimos, Bobadilla dominou no peito dentro da área, mas furou o chute. Na sobra, o criticado Danilo Barcelos chutou com força e explodiu a trave esquerda rubro-negra. Logo depois, aproveitando rebote na entrada da área, Martinelli acertou o travessão do Atlético em uma pancada de primeira, que quase matou o goleiro ao desviar no calcanhar de Danilo Barcelos.

Com acréscimo de 8 minutos, o jogo teve emoção até seus últimos momentos. No último minuto, Samuel Xavier cruzou na área e a bola sobrou cara a cara com o goleiro para Lucca, que teve a oportunidade perfeita de dar a vitória à equipe da casa, mas seu chute foi por cima e o empate persistiu até o final do duelo e o grito de gol ficou entalado na garganta das duas torcidas. No fim, o técnico interino do Atlético-GO, Eduardo Souza, foi expulso por reclamações e invasão do campo. O time tricolor, por sua vez, saiu sob duras vaias da torcida presente no Maracanã.

Com o resultado, ambos os times desperdiçaram a chance de se aproximarem da classificação para a Libertadores. O resultado mantém o time de Baralhas na 11ª posição, com 31 pontos. Na próxima rodada, o Dragão viaja para enfrentar o RB Bragantino, às 19h da terça-feira (12), no Nabi Abi Chedid.

Deu a lógica no confronto entre as duas equipes que mais empataram no Brasileirão. Jogando em casa, o Cuiabá até tentou desenvolver seu campo ofensivo, mas parou na defesa tricolor e ficou no 0x0 contra o São Paulo. O botucatuense Clayson teve atuação discreta na partida, sem conseguir superar o goleiro Tiago Volpi, que estava em noite inspirada.

A partida foi marcada por tumulto e desorganização, visto que houve relatos de torcedores que conseguiram comparecer à Arena Pantanal apresentar o teste negativo para a covid-19  e o comprovante de vacinação, documentos obrigatórios para obtenção do ingresso. Além disso, houve longas filas e aglomerações nos portões de acesso do estádio.

Antes de a bola rolar, como ocorreu em todos os jogos da rodada, a equipe de arbitragem fez um protesto em repúdio à agressão sofrida pelo árbitro Rodrigo Crivellaro. Em campo, o árbitro e os auxiliares se ajoelharam. Na sala do VAR, os profissionais exibiram um cartão vermelho.

Embalado pela torcida em uma noite onde os termômetros marcavam 27 graus, o Dourado começou tomando conta da partida. O time da casa apostava na compactação defensiva – marcando bem a saída de bola – e nos contra-ataques em velocidade, tendo mais iniciativa e levando perigo mais vezes. O São Paulo, por sua vez, tentou ter mais a posse de bola e explorar jogadas pelas laterais.

O Cuiabá viu que o São Paulo dava espaços pela esquerda, e aproveitou essa falha no setor defensivo. O Dourado começou a ter mais chances por lá, chegava bastante na área, mas pecava no último passe. A tática deu certo, visto que o São Paulo ficou acuado e sem conseguir ganhar espaço para criar jogadas, ainda que com maior posse de bola. O Soberano conseguia respirar apenas nos momentos em que a equipe de Jorginho optava por marcação mais baixa.

Logo de cara, Clayson foi responsável por duas grandes jogadas individuais. Na primeira, driblou Igor Gomes, mas foi desarmado em seguida. Na segunda tentativa dentro da área, não conseguiu driblar Miranda. Novamente ele, Clayson tabelou com Pepê pela esquerda, levou para o meio e arriscou de fora da área, mas viu a bola passar por cima do gol de Tiago Volpi.

Em contra-ataque de alta velocidade, Jenison recebeu com liberdade e tocou para Max, livre dentro da área, que viu Volpi adiantado e chutou colocado da entrada da área para encobrir o goleiro. A bola tirou tinta da trave direita da meta tricolor e saiu pela linha de fundo.

Conforme o jogo acontecia, o São Paulo continuava com dificuldades e quase levou o gol em uma desatenção de Tiago Volpi. O Cuiabá novamente subiu as linhas de marcação, o goleiro foi pressionado e quase se complicou na saída de bola. A bola desviou em Jenison e passou em frente ao gol do São Paulo, assustando a torcida.

Os laterais do São Paulo estavam instáveis e, por isso, o tricolor paulista optou por diminuir a intensidade do jogo quando passou a controlar mais a posse diante de um Cuiabá mais reativo.

O São Paulo demorou para chegar. A primeira chegada do Tricolor aconteceu aos 21 minutos: chute de Rigoni pelo meio, em que a bola subiu demais e saiu sobre o gol de Walter. Este foi o primeiro chute dos paulistas no jogo, aos 23 minutos. 

Clayson arrisca chute de fora da área (Foto: Divulgação/AssComDourado)

O Soberano tinha muita dificuldade em sair jogando, em função da pressão que o Dourado fazia na saída de bola. Rodrigo Nestou trabalhou no meio com Gabriel Sara, que ajeitou para o pé direito e arrematou de fora da área. O chute saiu firme, mas o bem-colocado Walter fez a defesa sem conceder rebote. 

Com a velocidade de Clayson pela esquerda, o Dourado chegou mais uma vez aos 15, depois de rebote na entrada da área que Auremir chutou pela linha de fundo. Dez minutos mais tarde, o São Paulo se lançou ao ataque, mas perdeu a bola no setor ofensivo e viu Jenison disparar em velocidade após receber lindo passe de Max pela esquerda. O atacante foi para cima da marcação, deixou Igor Gomes para trás, conduziu até a entrada da área e chutou firme para defesa do goleiro, em um contra-ataque perigoso. Pouco depois, o próprio Igor cruzou na cabeça de Rigoni, que testou para longe do gol. A pontaria foi um fundamento que faltou a ambas as equipes.

O jogo que não era bom para o São Paulo trouxe más notícias. O meio de campo tricolor não funcionava e Rigoni era o único que tentava boas jogadas ofensivas. O atacante até teve uma cabeçada para fora, mas pouco depois sentiu o músculo posterior da coxa esquerda e precisou ser substituído por Marquinhos. A situação preocupa a torcida são-paulina, dado que o argentino é uma das principais referências no ataque tricolor e um destaques da equipe paulistana neste campeonato.

Apagado, Luciano não conseguia ajudar na criação das jogadas e Calleri estava muito isolado na frente, sem conseguir furar a defesa mato-grossense. Até por isso, a zaga tricolor ficava sobrecarregada e, a todo momento, Miranda e Tiago Volpi precisavam salvar o time e tentar passar tranquilidade para seus companheiros. Na última chance, Calleri recebeu bola de Luciano dentro da área, mas pegou torto e desperdiçou boa chance de levar perigo.

Enquanto o Cuiabá teve as melhores oportunidades, o São Paulo pouco ofereceu para Walter. O goleiro do Dourado não chegou a fazer uma grande defesa e trabalhou apenas para interceptar algumas jogadas.  O Tricolor ocupava mais espaços no campo de ataque, mas não houve nenhuma grande chance de gol construída até o intervalo.

Assim como na etapa inicial, o Cuiabá começou o segundo tempo pressionando: durante os primeiros quinze minutos, os donos da casa não saíram do ataque e deram trabalho para a defesa adversária, usando as laterais para chegar na área com um ritmo intenso.

Enquanto Crespo manteve o mesmo time que encerrou o primeiro tempo, Jorginho sacou Clayson e colocou Felipe Marques na partida. O resultado foi uma pressão do Cuiabá, com seis finalizações em menos de 20 minutos. Logo no primeiro lance, o “sangue-novo” Felipe Marques quase abriu o placar em bomba de fora da área, que sobrou de uma cobrança de falta, e obrigou Tiago Volpi a espalmar para escanteio.

Em nova tomada de bola aos 8′, Felipe Marques arrancou no contra-ataque pela esquerda e buscou a inversão para Auremir, mas Tiago Volpi se antecipou e desviou para evitar maiores sustos. No lance seguinte, mais uma falha do São Paulo: Luan errou o domínio da bola e Felipe Marques recebeu na medida, mas o cruzamento na área foi precipitado e o Cuiabá jogou fora uma grande chance.

Na sequência de uma cobrança de escanteio, a bola caiu nos pés de Pepê, que recebeu de Jenison. O volante ajeitou de coxa e não teve medo de chutar com ela ainda no ar. O míssil estava indo em direção ao gol, porém o goleiro do São Paulo novamente salvou seu time.

Depois, Jenison recebeu cruzamento de João Lucas e desviou de cabeça, mas a bola passou muito perto da primeira trave. Em seguida, o Cuiabá voltou a roubar a bola no campo de ataque e Camilo finalizou com perigo de fora da área para mais uma vez Volpi evitar o primeiro gol do Dourado na partida.

Tiago Volpi foi o melhor jogador da partida de ontem (Foto: Gil Gomes/AGIF)

Se por um lado o goleiro foi o melhor jogador da partida, por outro isso se deu porque a defesa do São Paulo errou bastante e deixou os atacantes livres para finalizar. A equipe de Hernán Crespo voltou a apresentar problemas nas saídas de bola e Léo errou o passe ao ser pressionado diante da marcação em bloco alto do Cuiabá.

Percebendo que o time não encaixava e com dificuldades para segurar as investidas do adversário, Hernán Crespo promoveu algumas mudanças com o objetivo de proteger mais o meio de campo e deixar a equipe menos exposta defensivamente. No novo esquema, os pontas passaram a recuar um pouco mais e atrapalhar os contra-ataques do adversário, e o time passou a ter mais intensidade pelos lados do campo. A equipe começou a pressionar a saída de bola rival, encaixou algumas boas tramas pela esquerda, porém não as transformou em gols e nem finalizações para Walter trabalhar.

Em sua primeira tentativa após as alterações, o Soberano assustou ao quase abrir o marcador: Léo cruzou da esquerda e Luciano arriscou um voleio dentro da área, mas Walter estava atento para agarrar. Depois desse lance, o São Paulo começou a se sentir mais à vontade em campo. Aos 25, Wellington cruzou para Rojas em grande jogada, mas o equatoriano acabou errando o tempo e cabeceando na própria mão, desperdiçando uma boa oportunidade para os visitantes.

Nos minutos seguintes, o São Paulo conseguiu tranquilidade para trocar muitos passes, após Jorginho deixar o Cuiabá mais reativo em nova fase do jogo. Mas foram poucas as chances criadas pelo tricolor paulista, que só chutaria novamente aos 28, com Benítez, que recebeu na meia direita e arriscou de longe, exigindo intervenção do goleiro do Dourado.

O São Paulo viveu melhor momento na segunda etapa, quando impôs maior intensidade e acelerou o jogo, mas deixou espaços e o Cuiabá novamente adiantou as linhas para contra-atacar com várias chances, expondo a defesa aos rápidos contra-ataques cuiabanos.

Com isso, o Dourado chegou mais duas vezes com perigo após os 20 minutos. Em um contra-ataque rápido, Felipe Marques recebeu passe em profundidade de Jenison, invadiu a área, driblou a marcação e saiu na cara de Tiago Volpi, que saiu do gol e fechou o ângulo para fazer ótima defesa cara a cara com o atacante dourado. Na sequência, o goleiro foi destaque novamente: Max colocou a bola na cabeça de Paulão dentro da área, que ganhou da marcação e testou firme com endereço certo, mas a muralha tricolor operou um milagre e espalmou para fora.

Depois do susto, o São Paulo retomou as rédeas do confronto e chegou a dominar o meio de campo, principalmente após a entrada de Benítez. O meia argentino tentou armar as jogadas do time e a todo momento era parado com faltas. Mais uma vez, o Cuiabá optou por uma estratégia reativa. O tricolor paulista, por sua vez, teve uma criação deficitária e chances reais de gol não surgiram.

Nos acréscimos, Marquinhos foi derrubado por Empereur em falta frontal próxima à grande área, na última chance da equipe paulista, mas Igor Gomes tentou buscar o ângulo e mandou por cima do travessão. Antes do apito final, o Cuiabá arrancou pela esquerda e Felipe Marques passou por Igor Gomes, chegando à linha de fundo, mas a bola foi desviada dentro da área.

Apesar das boas chances de ambos os lados, o placar ficou em 0 a 0. Muito criticado pela torcida por conta das falhas decisivas ao longo dos últimos anos, Tiago Volpi foi o grande responsável pelo empate, fazendo ao menos 4 defesas cruciais que evitaram o gol do time da casa e garantiram o zero no placar para o tricolor.

Se por um lado a defesa garantiu o zero no placar, por outro o ataque também. O Soberano pecou na falta de criatividade e acabou acertando apenas dois chutes ao gol em todos os 90 minutos. Se a situação do São Paulo já é desesperadora, sem seu melhor jogador, então, tende a piorar. O argentino Rigoni entra para a longa lista de lesionados do clube paulista, que conta com mais de 30 atletas ao longo do ano.

Com o resultado, o Dourado se mantém na 12ª colocação, com 31 pontos. O próximo compromisso do time de Clayson é frente o Sport, novamente em casa, às 19h desta quinta (14).

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