(Foto: Divulgação/AssCom Dourado)

Clayson e Baralhas fazem jogos pegados pela 28ª rodada do Brasileirão

A rodada 28 do Brasileirão foi de jogos pegados para os os dois botucatuenses em campo. Clayson perdeu de virada para o líder Atlético Mineiro, enquanto Baralhas entrou apenas no final da vitória contra o vice-lanterna Grêmio.

Após conseguir um bom empate frente o Flamengo no Maracanã, o Cuiabá não teve o mesmo desempenho e perdeu de virada para o líder Atlético-MG, no Mineirão, por 2 a 1. Em uma partida marcada pela consistência defensiva do Dourado, o botucatuense Clayson foi um dos principais nomes do setor ofensivo do Cuiabá. O atacante armou boas jogadas e também chegou na área por algumas vezes, mas faltou caprichar nos passes.

O jogo marcou o encontro do melhor mandante com o visitante mais carrasco do campeonato – esta foi apenas a segunda derrota fora de casa do Cuiabá neste Brasileirão – e o time da casa levou a melhor. Cada vez mais líder, o Atlético-MG aumentou as expectativas na quebra do jejum de 50 anos sem título do Campeonato Brasileiro. O Cuiabá, por sua vez, manteve o 4-4-2 das últimas partidas, usando uma forte marcação e buscando ser mais efetivo no contra-ataque.

O confronto no Mineirão se iniciou eletrizante, acelerado e a todo vapor, com o Galo buscando impor intensidade e indo para cima. A primeira tentativa saiu dos pés de Keno, que recebeu lateral de Guga, tentou jogada individual e chutou mascado, sem assustar o goleiro Walter.

A pressão inicial, no entanto, não deu tanto resultado, já que no primeiro minuto foi o Cuiabá que abriu o placar. Em um lance bizarro, o desatento Nathan Silva recebeu sozinho na defesa e recuou mal para Everson na direção do gol. Posicionado mais perto da linha de fundo do que da própria meta, mesmo correndo e se esticando todo, não conseguiu chegar a tempo e não foi capaz de afastar. O goleiro nada pôde fazer e a bola só parou dentro da rede alvinegra, marcando uma lambança daquelas.

Como o defensor foi o único a tocar na pelota, o gol contra foi marcado para ele. A trapalhada na defesa causou a marcação do gol contra e a abertura do placar para o Dourado. Nathan entregou o ouro, mas o time acabou mostrando a força que lhe trouxe à primeira colocação do campeonato.

Apesar da falha inicial, o Galo rapidamente se recuperou e encaixou sua movimentação ofensiva, aos poucos encurralando o Dourado, tornando a partida ainda mais frenética e movimentada. O treinador Jorginho não esperava que o Galo fosse buscar o empate logo em seguida, não dando tempo para seu time se organizar em campo e armar a mesma retranca que parou o Flamengo no Maracanã na rodada anterior.

Na marca dos três minutos, quando o Cuiabá ainda comemorava o gol diante do líder, o Galo respondeu: após cobrança de escanteio ensaiada, Keno recebeu pela esquerda de Arana em profundidade na linha de fundo, rolou para Hulk na segunda trave, que apenas empurrou para as redes do Cuiabá, quase em cima da linha do gol. O bandeirinha chegou a anular o tento, marcando impedimento, mas o VAR validou o empate do Galo. Este foi o 11º gol do atacante no Brasileirão, igualando Yuri Alberto na artilharia do torneio.

O Cuiabá não se amedrontou e a partida pegou fogo, se tornando ainda mais alucinante: em jogada pela direita, Jenison recebeu na área e cabeceou forte para dar o troco, mas Everson estava ligado e tirou em cima da linha para evitar o segundo gol do Dourado. Em outro contra-ataque, Jenison fez bela jogada individual, bateu cruzado na entrada da área. Everson quase deu rebote, mas conseguiu segurar em dois tempos. Arana ainda tentou uma cobrança de falta, mas pegou fraco na bola e não deu trabalho para Walter. Na sequência, Clayson finalizou para fora.

Dali em diante, o cenário foi o que já era esperado: o Atlético à frente, trocando passes e tentando superar a linha de marcação pesada do Cuiabá, uma tarefa nada fácil; o time mato-grossense se fechou na defesa, posicionando todos os jogadores atrás do meio de campo, mas sem abdicar do ataque. Para furar a defesa, Cuca apostou nas laterais.

(Foto: Divulgação/AssCom Dourado)

Na marca dos 16, Hulk recebeu dentro da área, fez o pivô defendendo da defesa e encontrou Keno, que bateu forte, mas em cima da defesa do Cuiabá. Keno, inclusive, foi o principal criador de chances e buscava desequilibrar a defesa na jogada individual.  Aos 17, outra tentativa do Galo, desta vez por Allan, que bateu de fora da área, mas só achou a defesa cuiabana.

Aos 22, Jenison tentou mais uma vez para o time mato-grossense. O atacante conduziu para cima da marcação do Galo e arriscou de fora da área, mas Everson conseguiu cair bem e fez mais uma defesa para o time mineiro. O Cuiabá causou alguns sustos ao Atlético, mas o Galo soube administrar a sua vantagem.

A partir disso, o Atlético ficou mais com a posse de bola e dominou as ações ofensivas da partida, enquanto o Dourado buscou uma estratégia mais reativa. Allan recuperou a bola no campo de ataque e tocou para Jair, que levantou para um Keno livre de marcação cabecear bonito, mas Walter conseguiu agarrar. O Atlético continuou firme em busca do segundo, enquanto o Cuiabá se defendia como podia, com Walter realizando grandes defesas.

Aos 35, Hulk recebeu próximo à área, ajeitou para a canhota e soltou um foguete, mas a bola saiu sobre o gol do Dourado. Em outro momento, o camisa onze do Galo também esteve dentro da área e desviou a bola em cruzamento de Jair, mas Walter mais uma vez apareceu bem para evitar o gol.

Instantes depois, o Galo assustou mais uma vez: Nacho Fernández cobrou escanteio, a defesa do Cuiabá conseguiu afastar e a bola sobrou com Guilherme Arana. O lateral-esquerdo emendou de primeira, desviando no meio do caminho, com perigo para o gol de Walter. Houve desvio e outro escanteio foi marcado. O Galo não conseguia furar a defesa do Cuiabá.

A pressão e a presença ofensiva atleticanas aumentaram e, depois de muito tentar, o Galo foi recompensado com a virada no apagar das luzes do primeiro tempo. Mesmo pressionado pela marcação, Guilherme Arana recebeu de Keno em jogada pela esquerda, chegou até a linha de fundo, protegeu, e quando parecia que nada iria sair dali, conseguiu girar e cruzou com perfeição na pequena área. Jair venceu Uendel pelo alto e cabeceou firme, e a bola ainda beliscou o travessão antes de morrer dentro do gol.

Praticamente no último lance do primeiro tempo, o gol foi um balde de água fria nos visitantes, que vinham se defendendo bem e demonstrando a solidez defensiva das últimas partidas. Apesar de não aumentar o placar, o Atlético seguiu pressionando o Dourado e dominou o jogo nos 45 minutos finais. Seu objetivo era fazer mais gols para abrir uma diferença mais tranquila no placar e evitar qualquer tipo de problema diante do Cuiabá.

Na volta do intervalo, Jorginho promoveu duas mudanças na sua equipe: Yuri Lima e Jonathan Cafu entraram nas vagas de Camilo e Rafael Gava, substituições que visavam dar mais velocidade ao time e encontrar o contra-ataque. 

A etapa complementar começou em alta velocidade: no primeiro ataque do segundo tempo, o Atlético marcou o seu terceiro gol da partida. Hulk avançou pelo meio e finalizou sem força, mas ainda assim Walter aceitou e cometeu um frangaço, entre as pernas, para se esquecer. No entanto, a arbitragem viu um toque da bola no braço do atacante do Galo e a jogada foi anulada. Clayson arriscou outro chute, mas novamente para fora.

(Foto: Divulgação/AssCom Dourado)

Aos 7, outra chegada do Galo: em jogada individual, Zaracho chamou a responsabilidade, deixou a defesa para trás e encontrou Nacho Fernández em cruzamento rasteiro. Ele bateu de primeira na entrada da área, mas Walter estava bem posicionado e conseguiu fazer a defesa sem oferecer tanto perigo. Apesar de ter levado dois gols, a defesa do Cuiabá se apresentou consistente, se fechando e segurando o bom ataque do Atlético até onde conseguia. 

Comandado por Hulk, o Atlético-MG dominou as ações ofensivas nos minutos seguintes, assustando a defesa do Cuiabá em algumas chegadas. Minutos depois, Hulk lançou Keno em profundidade, mas a defesa mato-grossense fez o corte. Nacho recebeu na área, driblou e tocou de pé direito, para fora.  O Atlético continuou em cima e o cenário de maior domínio do líder seguiu até os minutos finais, mas falhava na hora da finalização e perdeu muitos gols que poderiam trazer mais tranquilidade aos mineiros.

Aos 11, foi a vez de Zaracho encontrar Hulk, que tentou dominar, mas se atrapalhou, e perdeu o controle da bola. Aos 13, Guilherme Arana cabeceou, mas nas mãos de Walter. Na marca dos 16, Hulk foi servido após transição rápida, aplicou um elástico no marcador e chutou forte, mas Walter interviu novamente. Na sequência, Nacho recebeu na área, levou para o pé direito e chutou à esquerda do gol.

Depois dessas chegadas, a equipe alvinegra buscou administrar o resultado e o Dourado não conseguia respirar, mesmo tendo mais posse de bola do que na etapa inicial, e pouco criou na partida.

O cenário se manteve até metade do segundo tempo, quando Cuca sacou Zaracho, Keno, Jair e Hulk para a entrada de Savarino, Vargas, Réver e Diego Costa, respectivamente. Com as mudanças, o Atlético teve dificuldade no meio campo, o que chamou o time do Cuiabá para o jogo e passou a levar mais perigo ao gol defendido por Everson.

Em uma das raras chegadas ao ataque no segundo tempo, Jonathan Cafú avançou pela direita e arriscou o chute. A bola tomou rumo do gol, mas saiu pela linha de fundo, batendo pelo lado de fora das redes e assustando os torcedores.

O Cuiabá começou a se lançar mais ao ataque em busca do empate. A melhor jogada dos cuiabanos foi aos 35, quando o lateral João Lucas fez uma belo lance individual, trouxe da direita para o meio, passou por três marcadores – inclusive aplicando caneta em Nacho Fernandez – e finalizou de canhota no centro do gol, mas a bola saiu sem força e Everson defendeu. Aos 43 minutos, Diego Costa venceu disputa com o zagueiro adversário e bateu cruzado para defesa do arqueiro.

O Dourado ainda teve um pênalti polêmico não marcado aos 38 do segundo tempo. O lance não foi nem conferido pelo árbitro de vídeo e revoltou os mato-grossenses. Ainda assim, os donos da casa tinham o controle da partida. Com o poderoso contra-ataque dourado totalmente anulado pela defesa alvinegra, o Galo ainda teve mais algumas oportunidades. Em bola recebida de Guga, a estrela do time mineiro finalizou de direita, mas Walter fez outra boa defesa. O ataque alvinegro incomodava o goleiro dourado.

O Galo ainda teve uma última chance para ampliar. Já nos acréscimos, Tchê Tchê tabelou com Diego Costa, que rolou para Savarino. O venezuelano invadiu a área e chutou forte para Paulão desviar pela linha de fundo. O placar foi mantido com a vitória do Atlético, para alegria dos mais de 30 mil torcedores presentes no Mineirão – recorde de público do clube na pandemia de covid-19 – que apoiaram a equipe durante a partida toda.

Com o resultado, o Atlético-MG segue seu caminho rumo ao título e chega aos 59 pontos, abrindo 11 de vantagem do segundo colocado. Já o Dourado fica em décimo, com 35 pontos somados. O time de Clayson terá uma semana de folga antes de enfrentar o Red Bull Bragantino na Arena Pantanal, às 20h da próxima segunda-feira (01).

O Atlético Goianiense venceu o Grêmio por 2 a 0 na noite desta segunda-feira (25) e afundou ainda mais a equipe gaúcha no Z4 do Brasileirão. O botucatuense Gabriel Baralhas entrou nos últimos cinco minutos de partida, já com o placar consolidado, e não teve tempo para se destacar.

O confronto entre Atlético-GO e Grêmio foi bastante acelerado, com o primeiro grande lance acontecendo já aos dez minutos, quando Douglas Costa fez o cruzamento na área e Thiago Santos cabeceou perto da trave, mas para fora.

A disputa começou com um Grêmio bem posicionado, dominando a posse de bola e se movimentando pelas laterais, animando a pouca torcida gremista presente no setor visitante. Mesmo fora de casa, o time gaúcho jogou o primeiro tempo com agressividade e assustou o Dragão em algumas ocasiões.

Do outro lado, apesar da entusiasmada torcida presente, o Atlético-GO iniciou a partida de forma reativa e apostando numa marcação baixa e nos contra-ataques rápidos, também pelas laterais. Logo no início, Janderson bateu de fora da área e Brenno pegou sem problemas.

O Grêmio soube equilibrar muito bem as oportunidades na partida. Assim, aos 18, Douglas Costa cobrou escanteio na segunda trave. Diego Souza aproveitou para cabecear, mas mandou fraco. Em seguida, Diego Souza disparou em velocidade pelo campo e cruzou em cima de Éder. Na cobrança, Marlon cruzou na área e Kannemann afastou.

Pouco depois, em um contra-ataque às costas de Vanderson, o Atlético-GO chegou a ter dois contra um, mas Kannemann conseguiu impedir a bola de chegar a André Luis, que entrava sozinho.

Três minutos depois, um lance polêmico: Arnaldo cruzou na área e Thiago Santos cabeceou em cima de Vanderson, em raro lance de ataque do Atlético-GO. Os jogadores goianos reclamaram de pênalti, mas o árbitro mandou seguir.

O Tricolor voltou a aparecer aos 22, quando Douglas Costa encontrou espaço e chutou de fora da área, em bola que passou muito perto da trave de Fernando Miguel. Na sequência, Alisson furou e Diego Souza mandou para Jean Pyerre, que apenas chutou em cima da marcação.

(Foto: Divulgação/Bruno Corsino-ACG)

Buscando os três pontos, os ataques atleticanos foram baseados na velocidade de Janderson, André Luís e Ronald, enquanto Marlon Freitas ficou responsável por coordenar as jogadas. André Luís criou uma chance perigosa, cortando para dentro e chutando para defesa de Brenno.

Ainda assim, o time da casa pouco levou perigo à meta gremista. O Dragão não conseguia acertar no último terço do campo e o Grêmio ditou o rumo da primeira etapa, com mais posse de bola e levando perigo ao gol de Fernando Miguel.

Os gaúchos assustaram aos 25, novamente com Douglas Costa. O jogador recebeu com espaço, de fora da área, mas Fernando Miguel defendeu a investida. Aos 30, o Tricolor chegou em um ótimo contra-ataque, quando Vanderson arrancou em velocidade e passou para Jean Pyerre, que deu um passe infiltrado para Villasanti ficar frente a frente com o gol e chutar de carrinho com o bico da chuteira, mas o arqueiro fez ótima defesa com o joelho.

Nos últimos dez minutos, o Grêmio dominava com 70% de posse de bola e somava dez chutes a gol contra apenas um do Atlético. A presença ofensiva era incontestável, mas a vantagem nas estatísticas não se refletiu no placar e as chances perdidas fizeram falta.

Após se segurar na defesa, o Atlético se arriscou no ataque e levou a melhor. Aos 43, Marlon Freitas recebeu na intermediária e deu um toque milimétrico por cima da marcação. O quique da bola enganou o lateral Vanderson e Igor Cariús aproveitou a bobeada da defesa para ganhar a dividida e, mesmo sem ângulo, mandar entre as pernas do atrasado goleiro Brenno e abrir o marcador.

O gol desestabilizou totalmente a equipe gremista, que ainda se assustou aos 47 minutos. Antes do intervalo, Janderson chegou com bastante perigo e limpou Paulo Miranda para finalizar forte do canto da área, mas desta vez Brenno espalmou.

Na volta do intervalo, o Tricolor até tentou se manter no ataque, mas logo caiu na estratégia recuada do Dragão, forçando a equipe gaúcha a buscar o contra-ataque para sonhar com a vitória. O jogo voltou do intervalo ainda mais movimentado. Logo no primeiro minuto, Douglas Costa bateu o escanteio, mas a zaga do Atlético-GO afastou mal. Villasanti apareceu no rebote, mas chutou torto – quase na bandeirinha de escanteio – sem levar perigo.

Logo depois, Janderson foi acionado em contragolpe pela esquerda, limpou a marcação e finalizou rasteiro dentro da área para o atento Brenno defender sem rebote. Seis minutos depois, o lateral Arnaldo recebeu após contra-ataque e chutou cruzado, mas saiu pela linha de fundo.

Gabriel Baralhas, camisa 17 do Atlético Goianiense (Foto: Divulgação/Bruno Corsino-ACG)

O Grêmio voltou para a etapa final com a intenção de pressionar, mas errou vários passes fáceis e finalizações longe do gol, aparentando nervosismo e um forte abalo emocional. O time gaúcho voltou à tática de abrir nas pontas e tentar cruzamentos para a área: Borja e Ferreira entraram com o objetivo de aumentar o poder de ataque, mas sem efetividade.

O jogo era muito corrido e pouco pensado. Se o objetivo das mudanças era aumentar a pressão, ao mesmo tempo os gaúchos abriram espaço na defesa. Ainda que tivesse mais posse de bola, faltou transformar essa superioridade em gols e furar a defesa do Atlético, que aproveitou a desorganização do Tricolor para se tornar o protagonista do jogo, criando boas oportunidades de gol na velocidade de Janderson e Arnaldo no contra-ataque.

Aos 11, o Grêmio voltou a mostrar investidas no jogo. Buscando a virada, o Tricolor apareceu com Jean Pyerre, que passou para Villasanti chutar com perigo. No entanto, o volante mandou para fora.

Dez minutos depois, a defesa gremista cometeria um erro que colocaria uma pá de cal na partida. Com o auxílio do VAR, o árbitro marcou pênalti de Paulo Miranda em cima de André Luís, que estava fazendo o papel de pivô, após o zagueiro tricolor puxar a camisa do atleticano em uma chance clara de gol. Como ele já tinha amarelo, o zagueiro gremista foi expulso.

Em sua primeira partida como titular após sua volta aos gramados, Marlon Freitas foi para a bola e não fez feio, deslocando o goleiro Brenno e marcando o segundo do rubro-negro para ampliar a ventagem do Dragão.

Mesmo com um jogador a menos, o Grêmio forçou a marcação no campo do Atlético e construiu pelo menos três boas oportunidades para marcar. Mancini tratou de recompor a defesa, mesmo com a desvantagem, tirando Diego Souza e Villasanti para as entradas de Ruan e Luiz Fernando. No entanto, além da falta de sorte nas finalizações e a desvantagem numérica, o time ainda enfrentou a boa atuação de Fernando Miguel.

O Grêmio mostrou uma reação aos 35. Alisson cobrou escanteio na cabeça de Borja, que finalizou para fora. Dois minutos depois, Luiz Fernando bateu colocado de dentro da área, mas Fernando Miguel defendeu por reflexo, mesmo com desvio no zagueiro. Aos 39, Campaz, que havia acabado de entrar, bateu falta fechada e o goleiro espalmou.

Os donos da casa, por sua vez, só tocaram a bola esperando o final do jogo e ainda tiveram outras chances de ampliar o placar, mas sem sucesso. Uma delas foi com João Paulo, que invadiu a área na cara do goleiro e chutou, mas Brenno defendeu e mandou para escanteio. A pressão gremista era desordenada e não gerou resultados positivos, enquanto o Atlético soube se portar em campo e controlou o jogo até o apito final.

A torcida atleticana, que não possui nenhum histórico de rivalidade com o Tricolor, entrou na onda e entoou gritos de “olé” e “Arerê! O Grêmio vai jogar a Série B” ao longo de toda a partida.

Com o resultado, o Atlético Goianiense se mantém na 9ª colocação, com 37 pontos. O próximo compromisso do time de Baralhas no campeonato será às 20h30 do próximo domingo (31), contra o Sport, na Ilha do Retiro.

Você acompanha o desempenho dos craques botucatuenses aqui, no Jornal Audácia!

Apoie a mídia independente de Botucatu. Apoie o Jornal Audácia através da nossa campanha de financiamento coletivo no Catarse.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *